terça-feira, dezembro 20, 2011

Cantinho das Histórias

Capitulo 6








Stefani acordou na cama sem roupas e lembrou-se do que aconteceu na noite passada. Norman apareceu com o pequeno-almoço numa travessa.

_ “Blung daigh”. – Disse Norman.

_ “Blung daigh”. Eu preciso de saber uma coisa.

_ O quê?

_ O que realmente sentes por mim?

_ Eu amo-te e tenho a certeza disso.

_ Mas como somos tão diferentes?

_ Não somos, simplesmente tu foste corajosa o suficiente para te impores enquanto, que eu não tenho essa tua força.

Nesse momento o “comunikager” (telemóvel) da Stefani começou a tocar.

_ Desculpa. – Disse Stefani.

_ Atende.

_ Ok.

Era a Colleen a perguntar aonde é que Stefani tinha estado, e que ela tinha de ir ao “Final Amargo” às oito.

_ Quem era?

_ Era uma rapariga da minha banda.

_ O que ela queria?

_ Eu deveria ter-te recusado e fugido para o bar do tio dela para fazermos um concerto.

_ O que vais fazer?

_ Vou para o bar para um ensaio geral antes do concerto.

_ E então e eu?

_ Lamento, mas este concerto pode realizar os meus sonhos.

_ Estás a dizer-me que a noite passada não significou nada para ti?

_ Claro que significou, mas eu…

_ “Tu” o quê?

_ Eu tenho esperado toda a minha vida por esta oportunidade e não vou perde-la por ti!

_ O que raio sentes por mim?

_ Se queres que te diga já nem sei.

_ Então vai mas nunca mais voltes!

Então Stefani saiu com uma cara de arrependimento, sabendo que perdera a oportunidade de ter o seu “coração de ouro”.





_ Sr. Reemus, eu tenho de falar consigo. – Disse Joseph.

_ Sobre o quê?

_ Sobre o casamento dos nossos filhos.

_ O que há para falar envio lhe um convite e vemo-nos algumas vezes ao ano.

_ É exactamente sobre isso que quero falar. Não acho que seja correcto eliminar-me da vida da minha filha!

_ Mas eu não estou, por isso é que vamos visita-la agora.

_ Eu não tenho a certeza que quero isto para a minha filha.

_ Claro que quer, é o melhor para toda a gente. Ali está o Norman, então onde está a Stefani?

_ Ela foi-se embora. – Respondeu.

_ O quê?! – Disse o Sr.Reedus.

_ Onde está a minha filha? – Disse Joseph agarrando pelo colarinho de Norman para baixo, visto que ele era mais alto do que Joseph.

_ Ela disse que ia a um bar fazer um concerto.

_ Em que bar?

_ Espere um minuto a sua filha toca? Ela por acaso é uma punk arruaceira?

_ Não! Ela é uma rockeira muito talentosa eu estou muito orgulhosa dela! Agora Norman diz-me que bar!

_ Acho que ela disse o que o bar pertencia ao tio de uma amiga dela.

_ Nunca a vamos encontrar! – Afirmou Joseph.

_ Podemos ver no site dela, talvez tenha falado do site.

Então foram procurar no computador os concertos da banda e descobriram que o concerto era às 8.30 no “Final Amargo”.





_ Estás pronta? – Perguntou Freedie.

_ Sim, como estou?

Stefani tinha vestido um corpete tipo dominatrix preto com umas meias de rede a combinar com uma saia balão rasgada. Os olhos dela estavam marcados pelo eyeliner à Amy Winehouse, os seus lábios estavam negros como o cravão.

_ Estás óptima. – Respondeu Roger.

_ Vamos lá! – Disse Colleen. – Temos de tocar!

Então os “Vão-se Lixar” começaram a tocar, passado meia hora de terem começado, Joseph e Norman entraram e Stefani estava a cantar a música que compôs com os sentimentos de ódio para com o pai. Então Joseph percebeu o quanto errou ao criar um casamento arranjado para a filha.

_ Obrigada! – Agradeceu Stefani, ao público. – A próxima música é a última de hoje.

A banda trocou olhares preocupados.

_ Esta música nunca foi ensaiada, para dizer a verdade agora, vou improvisar uma melodia e dizer os meus verdadeiros sentimentos. – Olhou para Norman. – Agora Brian passa-me uma guitarra!

Ela começou num acorde de quinta diminuta e começou a cantar enquanto o resto da banda tentava acompanhar.

«Mesmo que fuja, mesmo que diga que não, eu ainda te amo então não me culpes se sair por um momento. E eu, vou-te amar, vou-te abraçar…»

Então a canção acabou.

_ Muito obrigada por terem vindo, nós vamos chegar longe, tenho a certeza. – Disse Stefani.

Stefani e os “Vão-se Lixar” foram lá para cima para o “camarim” (o quarto de hospedes do tio da Colleen).

_ Fomos fantásticos! – Gritou Stefani.

_ Sim, mas foi uma pena acabarmos mais cedo e com uma música improvisada! Em que estavas pensar? – Gritou Roger.

_ Não estava a pensar, simplesmente fiz o que senti.

_ Estúpida, isto pode-nos ter custado o contrato discográfico! – Disse Freedie.

_ Olá! – Cumprimentou o caça talentos daquela noite. – Foram fantásticos e mesmo a improvisar uma música! Parece que a ensaiaram!

_ Obrigada. – Disseram todos.

_ Bem estava cá a pensar que tal um contrato de 3 discos, 2 tournées e 1 álbum?

_ Isso é mesmo… - Disse Stefani.

_ É pouco? Tudo bem aumento esta proposta com 4 telediscos pelo menos.

_ É claro que sim! – Aceitaram.







_ Olá Stefani. – Cumprimentou Joseph.

_ Olá pai. Que queres?

_ Falar.

_ Ok. Malta arrumem tudo na carrinha, eu já vou ter com vocês.

_ Ok. – Disse Roger.

_ Fala.

_ Peço desculpa.

_ Porquê?

_ Por não ter acreditado que tinhas talento e…

_ E?

_ E por te ter arranjado um casamento contra a tua vontade.

_ Eu amo-o.

_ O quê?

_ O Norman. Eu amo-o mas estraguei tudo. Obrigado por fazeres com que eu o conhecesse.

_ Tens a certeza? – Disse Norman.

_ Norman!

_ Posso falar com ela em privado, senhor?

_ Claro.

_ Desculpa ter-te abandonado.

_ Não peças, não te lembras do que me disseste? “Já está feito, as desculpas não vão mudar esse facto”.

_ Tens razão. Eu amo-te.

_ Eu também te amo. – Norman ajoelhou-se. – Stefani, eu sei que tu disseste que não querias casar, mas tenho de te perguntar isto: Queres casar comigo? Quer dizer quando fizeres 18 como estava planeado?

_ Sim, Norman, sim. – Aceitou Stefani ao saltar para cima dele.

_ Stefani, estás pronta? – Perguntou Brian.

_ Podem ir andando eu vou com o meu noivo.

_ O quê?!

_ Não te preocupes, não vou deixar a banda.









Continuará…


































Epílogo



Esta é uma história que ainda não acabou. As aventuras de Katy e Stefani ainda não acabaram. Não vou revelar muito mas só vou dizer que um certo casal está com problemas.

Vemo-nos na próxima obra.

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