domingo, outubro 02, 2011

Cantinho das Histórias

Olá malta eu escrevi uma história e gostava que a lessem e me dessem a vossa opinião. O nome da história é: "Escolhas da Vida", é uma espécie de romance adolescente.
Aqui fica o primeiro capitulo:

Prólogo




Num planeta distante da galáxia em que vivemos, chamado “Unoglita”, existe uma certa espécie de seres parecidos com os humanos. Esses seres são chamados “Unoglitanos”, mas existem diferentes “Unoglitanos”, e tal como os animais têm de se reproduzir para não se extinguirem. Os “Unoglitanos” são iguais aos humanos mas com orelhas de elfo e antenas. Eles reproduzem-se enrolando as suas antenas com um “Unoglitano” de sexo diferente, depois se a fêmea “engravidar” vomitam um ovo com a criança e tem que ser carregada com uma bolsa como os cangurus na Terra, durante 5 meses.



Esta é a história de duas “Unoglitana” de raças diferentes e como conheceram o amor das suas vidas.

Devido aos nomes dos “Unoglitanos” serem impronunciáveis neste livro serão substituídos por nomes humanos.

Capitulo 1




Katy é uma rapariga muito inocente de 16 anos que não sabe que é a única fêmea da raça “Yalphy” até que conhece Luc, um rapaz de 17 anos muito bruto e sem sensibilidade e o responsável de continuar a sua raça (já devem ter percebido que a raça é a mesma da Katy).

Quando Katy partiu a perna ainda tinha de ir ao colégio, enquanto estava a descer as escadas ela tropeçou e aterrou em cima de Luc.

_ Que raio estás a fazer? – Gritou Luc.

_ Desculpe, Desculpe. – Desculpou-se em pânico Katy.

_ Este cheiro… - murmurou Luc.

Luc pegou em Katy e arrastou-a para uma sala de aula vazia.

_ Qual é a tua raça? – Gritou luc.

_ O quê?!

_ Diz-me!

_ Não sei! Acho que é “Yalphy”.

_ Tu sabes o que isso significa?

_ O que significa? – Disse Katy em pânico.

_ Significa que terás de carregar a minha criança em ti.

_ O quê?!

Depois Luc beijou Katy para a calar, mas a campainha tocou e tiveram de ir para casa.

_ Mãe! – Gritou Katy. – Transfere-me de escola por favor!

_ O quê? – Respondeu a mãe de Katy.

_ Ou então diz-me que posso mudar de raça!

_ De que estás a falar? Queres aborrecer o teu pai no céu?

_ Mãe, eu sou “Yalphy” da parte do pai, não é assim?

_ Sim porquê?

_ E tu és da raça “Perfacini”?

_ Sim, mas diz porque queres saber isso?

_ Por curiosidade. Então isso significa que mesmo que só um dos pais seja “Yalphy” a criança será sempre dessa raça não é?

_ Não propriamente, as probabilidades são de 5% em 100%. Filha, tu és praticamente um milagre, porque é muito difícil nascer uma criança “Yalphy” numa família em que só um dos progenitores é dessa mesma raça, devido a ser uma das mais antigas e estar em vias de extinção.

_ Isso significa que tenho de reproduzir com um macho “Yalphy”?

_ Claro que não! O teu pai tinha de o fazer mas fugiu de casa comigo para casarmos, tu só tens de te reproduzir com a pessoa que amas, de preferência quando fores mais velha.

_ Ok, obrigada mãe.

_ Vai descansar amanhã vamos tirar o gesso.

Então na manhã seguinte a mãe de Katy deixou-a faltar ao resto á escola o resto do dia.

No dia a seguir ela estava na aula quando Luc “raptou-a” para a enfermaria onde a enfermeira não estava de serviço.

_ O que estás a fazer? – Gritou Katy.

_ Cala-te! – Respondeu Luc.

_ Se queres crianças “Yalphy”, podes tentar várias vezes com outra raça eventualmente acabará por nascer uma dessa raça, não precisas de mim!

_ Isso daria muito trabalho, mais vale fazer uma criança aqui e agora.

_ Não! Ajudem-me! Ahhhhhh!

_ Que se passa aqui? – Perguntou Stefani, uma amiga “Punk-Rock” de Katy.

_ Ajuda-me Stefani! – Implorou Katy.

_ Afasta-te dela cabeça de azeitona! – Enquanto dizia isso Stefani empurrou Luc para um armário de medicamentos.

_ Mas que raio?

_ Obrigada Stefani! Obrigada, obrigada, obrigada!

_ Para que servem as amigas?

Quando chegou a hora de almoço as duas amigas foram para o telhado conversar.

_ Então por que é que o Luc estava…bem… a tentar violar-te?

_ Eu sou a única fêmea da raça “Yalphy” então ele quer livrar a raça da extinção.

_ Compreendo as razões dele, mas isso não justifica o que ele estava a fazer. Nós só temos 16 anos somos muito novas para dar à luz.

_ Adoro-te amiga, tu sabes isso mas tenho medo que algo te aconteça.

_ Não te preocupes sou uma gaja toda á frente. Dou cabo dele e de qualquer “Unoglitano”, sou uma “punk” toda á frente e tu, sabes disso.

_ Sim mas mesmo assim tenho medo.

_ És uma rapariga demasiado simpática para te envolveres em tretas como as do Luc.

_ Obrigada.

E enquanto estes agradecimentos eram feitos, Stefani acariciou a sua cabeça como se ela fosse um cachorrinho. Nesse mesmo momento Luc arrombou a porta para o telhado.

_ Tu vens comigo agora! – Gritou Luc.

_ Não! – Gritou Katy.

_ Deixa-a! Se não vais sentir dor! – Ameaçou Stefani.

_ O que podes fazer? És só uma rapariga!

Nesse momento Stefani manda Luc abaixo com um golpe de karaté.

_ Foge Katy! – Aconselhou Stefani.

Então Katy foge para a sua sala de aula. Quando tocou para o fim do intervalo de almoço, Katy fica preocupada por Stefani ainda não ter voltado.

_ Katy! – Diz o professor. – Onde está Stefani?

_ Não sei. – Respondeu. – Na hora de almoço estávamos no telhado e um aluno mais velho foi lá tentar “atacar-nos”, então Stefani tentou defender-me e disse para eu fugir.

_ Quem era esse aluno? – Perguntou o professor.

_ Chama-se Luc, não sei o último nome dele. Ele é mais alto que, mas mais baixo que Stefani e muito agressivo.

_ Já sei quem é, volto já. – Afirmou o professor.

O professor saiu da sala e foi ter ao segundo andar onde entrou numa sala diferente.

_ Desculpe, posso falar com Luc James? – Perguntou o professor.

_ Claro, mas, a que propósito? – Perguntou a professora.

_ Ele foi a última pessoa a ver uma das minhas alunas.

_ Isso é verdade senhor James? – Perguntou a professora.

_ Não sei do que está a falar. – Respondeu Luc.

_ Katy Adams disse-me que foi até ao telhado onde ela estava a almoçar com Stefani Moretti e as começou a “atacar”.

_ Eu só queria dizer uma coisa á Katy mais nada simplesmente com o meu aspecto pensavam que eu ia ataca-las.

_ Não acredito no senhor. – Disse o professor.

Nesse momento Stefani sai do armário atada.

_ Alguém me pode explicar o que é isto?! – Disse a professora.

_ Ele atou-me! – Declarou Stefani

_ Está metido em sarilhos. – Disse a professora.

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